Miscelânea

Os debates sobre a condição do homem negro, faz parte das demandas e análises do feminismo negro. Analisar o genocídio da juventude negra, passando pela afetividade e chegando na formação da masculinidade negra é fundamental para avançarmos sobre a realidade a fim de compreender a condição do indivíduo negro. Esse curso pretende apresentar as pesquisas realizadas no campo, aliar algumas discussões articuladas por feministas negras brasileiras e estadunidenses, e pautar o pensamento de Frantz Fanon. 

 Sobre a professora: Jaque Conceição é antropóloga, Mestra em Educação: História, Política, Sociedade pelas PUC-SP e doutoranda em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina, é feminista negra, ativista, psicanalista e fundadora do Coletivo Di Jeje, responsável pela coordenação das pesquisas e formações sobre raça e gênero.

DIA 24/06 das 14 às 17 horas

Há muitas discussões sobre essa temática no Brasil. Expressões como afrobege, afroconveniente, pardo, mestiço, são associadas a temática do colorismo. Existem diversas explicações: a eugênia imposta no Brasil no final do século XIX e começo do século XX, a mestiçagem forçada entre negros e europeus através do estupro de mulheres negras escravizadas. O processo da mestiçagem racial, também está ligada ao apagamento cultural e histórico da herança africana, presente no processo de construção da identidade brasileira. Pensando sobre a necessidade da realização desse debate, que o Coletivo Di Jeje, desenvolveu esse curso. 

Tema gerador: eugênia, mestiçagem, anti mestiçagem, embranquecimento, genocídio racial, epistemonímico, relacionamento inter racial, solidão da comunidade negra.

DIA 23/06 das 14 às 17 horas

O curso é organizado em 12 aulas entre filmes e artigos, e tem por objetivo aproximar o publico a temática. Com trabalhos de Fanon, Lélia Gonzales, Neusa Santos, Luiza Barros e outros teóricos.

Alguns temas abordados no curso:

 O que é psicanálise?; Por que discutir racismo e psicanálise; Racismo e dominação psíquica em Frantz Fanon; Da dor ao corpo: a violência do racismo; Narcisismo e o ideal do ego Virginia Bicudo: uma história da psicanálise brasileira; Educação sanitária, estudos de atitudes raciais e psicanálise na trajetória de Virgínia Leone Bicudo; Considerações psicanalíticas sobre preconceito racial: um estudo de caso; Racismo como meta enquadre; Racismo e psicanálise em produções acadêmicas. Tema gerador: história da psicanálise no Brasil, pensamento de Virginia Bicudo, subjetividade racial, branquitude, racismo como neurose.

DIA 18/06 das 17 às 20 horas

Descrição: O que é lugar de fala? Quem tem lugar de fala? Por outras narrativas A experiência como mediadora da aprendizagem. O conceito de Lugar de Fala, desenvolvido nos anos 60 pelos movimentos da contracultura como forma de romper com a hegemonia do pensamento liberal dominante. No Brasil, o termo foi difundido por ativistas contemporâneas do Movimento Feminista Negro. Tema gerador: a experiência como espaço de produção de saberes, relação entre identidade e experiência, corpo e território. 

 Sobre a Professora: Profª Drª Julianna Rosa , é professora de Teatro, doutora em teatro, sua tese foi sobre os aspectos do racismo no teatro, analisando textos teatrais de autoria negra. Como pesquisadora, estuda dramaturgia, teatro negro contemporâneo e performances negras. Também é professora do Coletivo Di Jeje, ministrando cursos na Casa Preta em Floripa/SC.

Dia 15/06 das 14 às 17 horas.

Assinatura Semestral de todas as plataformas do Coletivo Di Jeje.

NKANDA: Plataforma com cursos sobre feminismo negro, mulher negra, masculinidade negra, intelectuais negras e negros e outros temas. Um dos objetivos da iniciativa é a de colocar a mulher afro-brasileira como sujeito e não mais objeto de pesquisa. A plataforma apresenta aos interessados múltiplas formas de conteúdo como podcast, vídeo, livro, teses, dissertações, documentários, filmes e artigos que abordam as relações de raça e gênero no Brasil, na América Latina, África e Estados Unidos. Todos os cursos têm certificação de 90 horas em extensão. A plataforma, atualmente, conta com 42 cursos online.

KUKALA: Plataforma digital Kukala oferece oito cursos diferentes sobre história e cultura africana e afro-brasileira. O portal é direcionado para professores, pesquisadores e interessados sobre a temática.

INTIÉ: Plataforma conteúdos e cursos voltados para a formação de estudantes, professores e interessados sobre o conhecimento e a cultura indígenas. A Intié, palavra do tronco linguístico tupi guarani, significa feminino/mulher, é uma ação de fomento a práticas educativas pós coloniais e busca incidir na lei federal 11.645 garantindo a efetivação do ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena. A INTIÉ oferece seis cursos com certificação de 90 horas e conteúdos audiovisuais.

CASA PRETA: é um espaço auto gestionado pelo Coletivo Di Jeje com o objetivo de oferecer cursos, oficinas e espaços de troca de conhecimento com alta qualidade, de forma horizontal de saberes entre professores e participantes. Sua equipe é formada por pesquisadores e pesquisadoras negr@s e bastante experientes, com pesquisas relevantes no campo do racismo e sexismo no Brasil. Os cursos da CASA PRETA são web aula que acontecem ao vivo com duração de três horas após a web-aula, o aluno tem acesso por 30 dias as aulas. Os 42 cursos da NKANDA compõe a programação da Casa Preta além de cursos inéditos.

Assinatura anual de todas as plataformas do Coletivo Di Jeje.

NKANDA: Plataforma com cursos sobre feminismo negro, mulher negra, masculinidade negra, intelectuais negras e negros e outros temas. Um dos objetivos da iniciativa é a de colocar a mulher afro-brasileira como sujeito e não mais objeto de pesquisa. A plataforma apresenta aos interessados múltiplas formas de conteúdo como podcast, vídeo, livro, teses, dissertações, documentários, filmes e artigos que abordam as relações de raça e gênero no Brasil, na América Latina, África e Estados Unidos. Todos os cursos têm certificação de 90 horas em extensão.  A plataforma, atualmente, conta com 42 cursos online.

KUKALA: Plataforma digital Kukala oferece oito cursos diferentes sobre história e cultura africana e afro-brasileira. O portal é direcionado para professores, pesquisadores e interessados sobre a temática.

INTIÉ: Plataforma conteúdos e cursos voltados para a formação de estudantes, professores e interessados sobre o conhecimento e a cultura indígenas. A Intié, palavra do tronco linguístico tupi guarani, significa feminino/mulher, é uma ação de fomento a práticas educativas pós coloniais e busca incidir na lei federal 11.645 garantindo a efetivação do ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena. A INTIÉ oferece seis cursos com certificação de 90 horas e conteúdos audiovisuais.

CASA PRETA: é um espaço auto gestionado pelo Coletivo Di Jeje com o objetivo de oferecer cursos, oficinas e espaços de troca de conhecimento com alta qualidade, de forma horizontal de saberes entre professores e participantes. Sua equipe é formada por pesquisadores e pesquisadoras negr@s e bastante experientes, com pesquisas relevantes no campo do racismo e sexismo no Brasil. Os cursos da CASA PRETA são web aula que acontecem ao vivo com duração de três horas após a web-aula, o aluno tem acesso por 30 dias as aulas. Os 42 cursos da NKANDA compõe a programação da Casa Preta além de cursos inéditos.

Entendendo que as estratégias de resistência do movimento negro, perpassam por variados processos sócio-culturais, este curso seria enfatizado como o empoderamento estético se torna uma ferramenta importante na construção identitária de pessoas negras. Assim, observa-se que a estética e filosofia afrofuturista utiliza de marcadores identitários para representar narrativas apagadas historicamente. Com isso, o curso teria o objetivo de identificar esses códigos identitários em produções de artistas negros da indústria de produção cultural (tais como, músicas, filmes, livros, videoclipes) que legitimam a linguagem afrofuturista.

Primeiramente, o curso abordaria como o movimento negro no Brasil  trabalhou a questão estética no Brasil. Para embasamento teórico dessa etapa, recorremos a Nilma Lino Gomes em O movimento negro educador: Saberes construídos nas lutas por emancipação (2017) em que a autora relata as práticas emancipatórios do movimento negro, entendendo este como uma movimentação de resistência e educacional. Criando paralelos com exemplos de movimentos estéticos advindo das práticas do movimento negro em manifestações artísticas, como Teatro Experimental do Negro, o movimento black power na soul music brasileira e o bloco carnavalesco Ilê Aiyê. 

Em seguida, seria abordado a construção da linguagem afrofuturista, inicialmente nos EUA e como ela chega no Brasil como resistência estética.  Aqui utilizo a escritora e artista Ytasha Womack, que em seu livro Afrofuturism: The World of Black Sci-Fi and Fantasy Culture (2013), fala como a linguagem constrói uma estética de ressignificação a partir das práticas racistas do indústria de produção cultural no EUA e no Ocidente. 

Na terceira etapa, é utilizado Stuart Hall que em seus livros  Da diáspora: identidades e mediações culturais (2003) e A Identidade cultural na pós-modernidade (1992) para entendermos as noções de identidades culturais na pós-modernidade a partir dos recortes raciais, de gênero e classe. 

E na última etapa do curso seria apresentado as estratégias de representação afrofuturistas em videoclipes de artistas nacionais da última década (2010-2019). Tais como, Xênia França, Karol Conka, Baco Exu do Blues, Elza Soares, Linn da Quebrada, Iza, Glória Groove, Ricon Sapiência, Rico Dalasam, entre outros. Utilizando o trabalho de conclusão de curso próprio Linguagem Afrofuturista no videoclipe Nave de Xênia França (2019). 

Descrição: faça um pacote de cursos e tenha acesso a todos os cursos da casa preta na programação de Junho. 

Como funciona: em Junho a Casa Preta vai oferecer 13 cursos, e comprando o pacote por 240 reais você tem acesso a todos eles. 

Lembrando que os cursos têm data e horário para acontecer mas você terá 30 dias para assistir as aulas gravadas e acessar os textos dos cursos.

Vagas limitadas: 30 pacotes. 

Inscrições até dia 14 de Junho

Assinatura semestral, acesso válido por 6 meses.